segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Beyoncezinha Sara fica à beira de um ataque de nervos, por causa do Rock in Rio

Ontem, fui para um bar em Nikity me encontrar com a Sara. Ela disse que precisava conversar comigo fora de casa, mas não podia ir para muito longe, por causa dos trigêmeos.

Adalberto: Que saudade de você, minha linda. Tudo bem?

Sara: Não. E com você?

Adalberto: Comigo, sim. Só um pouquinho cansado, porque fui a todos os shows do Rock in Rio.

Sara: Primo, nem me fale nesse negócio de Rock in Rio, que eu estou a ponto de fazer macumba para o Roberto Medina.

Adalberto: Como assim, Sara? Por que isso?

Sara: O meu casamento está acabando, por causa dessa maldição de evento.

Adalberto: O seu casamento está sempre acabando desde a lua-de-mel, quando você me ligou do Marrocos para me dizer que Oswaldo estava paquerando uma mulher de burca, lembra? Você é muito neurótica, amore.

Sara: Tudo bem, eu confesso que eu exagerava muito no começo, mas agora eu estou mais tranquila. Ele é que continua safado. Você acredita que ele ficou babando pela Beyoncé?

Adalberto: Acredito.

Sara: Como assim acredita?

Adalberto: O Brasil inteiro babou pela apresentação dela.

Sara: Mas o Oswaldo é diferente. O Oswaldo é cachorro, Adal. Aquilo não vale nada. Ele fala de um jeito, que parecia que estava desejando a mulher. E a safada ainda fez a coreografia do lelek para deixar o homem louco... Ainda bem que a gente viu tudo pela televisão. Imagina se a gente tivesse ido? Ele ia subir no palco, e eu ia voltar solteira para casa.

Adalberto: Sara, não exagera. Você está tendo a mesma atitude de todos os anos, durante a transmissão do carnaval. Só que, em vez das passistas e madrinhas de bateria, agora você está com ciúme dele com a Beyoncé.

Sara: Claro. Imagina se calha dele cruzar com essa mulher, se apaixonar e ir embora com ela para não sei onde.

Adalberto: Olha como você viaja...

Sara: Os meus filhos iam ficar sem pai. Ele ia querer viajar atrás dela nesses shows, eu conheço o Oswaldo, ele é deslumbrado. Ia adorar ter uma mulher famosa.

Adalberto: Será?

Sara: Lógico que sim. E se bobear, ainda ia levar os meus filhos com ele, alegando, sei lá, que tem condições melhores de criá-los. E, realmente, com a Beyoncé, ele pode dar vida de rei para os nossos trigêmeos.

Adalberto: Sara, acorda, para com ciúme doentio.

Sara: Ai, primo, eu queria que no mundo só existissem as gordas, as feias e as caolhas.

Adalberto: Para com isso! E o que seria do Brasil? A nossa mulher é aclamada pelo mundo todo. Se não fosse pela beleza da Helô Pinheiro, não existiria a linda "Garota de Ipanema", do Tom Jobim. E o cinema sem o charme Marilyn Monroe? Dá para imaginar?

Sara: Com essas, eu não vejo problema. Uma já morreu e a outra já está aposentada, não me mete mais medo. A regra das gordas, feias e caolhas podia passar a valer depois que eu nasci. O meu casamento seria muito mais tranquilo.

E por uma coincidência absurda, vi o Oswaldo vindo na nossa direção com a Helô Pinheiro. Ainda bem que a Sara estava de costas pare eles.

Sara: Você acha que eu estou errada?

Adalberto: Amore, preciso ir ao banheiro. Um segundinho.

Liguei para o Oswaldo.

Oswaldo: Oi, Adal.

Adalberto: Ô cara de pau, dá meia volta agora!

Oswaldo: Por quê?

Adalberto: Eu estou com a Sara num bar, aqui na rua que você está caminhando com a Helô Pinheiro. Se ela vir vocês dois e descobrir, que a Garota de Ipanema ainda não se aposentou, ela vai te matar.

Oswaldo: Mas eu não estou fazendo nada demais. Encontrei por coincidência com a tia Heloísa aqui perto e estava levando ela até um ponto de táxi. Minha avó morou no prédio dela, Adal. Já brinquei muito com a Ticiane.

Adalberto: Não interessa! Eu sei que você é um boboca e não faz nada de errado, mas esqueceu que a tua mulher é neurótica? Inventa alguma coisa para a tia Heloísa e vai embora para casa. Ouviu?

Oswaldo: Está bem, Adal. Pode deixar. Super-obrigado.

Adalberto: Olha só, eu sou legal com você, porque sei que você anda na linha com a minha prima. Mas se um dia...

Oswaldo: Nunca! Eu amo a minha mulher mais que tudo. Ela é a minha Beyoncezinha.

Que lindo.

Adalberto: Oswaldo, esquece esse negócio de Beyoncezinha por ora. Até porque a Sara é branca. Melhor chamar de "meu amor" mesmo. Depois eu te explico.

E assim eu livrei a minha prima de um ataque histérico gratuito.

A Helô Pinheiro não merecia. Mesmo não estando aposentada, ela já é uma senhora.

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