terça-feira, 27 de agosto de 2013

Lu quebra o caixa de peguete trocador e Marjorie é quem paga o pato

Eu estava assistindo a um filme na minha casa com a Marjorie, quando a Lu chegou esbaforida e nervosa.

Lu: Gente!

Adalberto e Marjorie: Aaaaaaaahhhhh

Marjorie: Que susto, garota!

Adalberto: Eu vou tomar a chave da minha casa de todas vocês!

Marjorie: De mim, não. Eu sempre te ligo para avisar que estou chegando.

Adalberto: Ah, mas se eu tirar de uma, vou tirar de todas. Dona Sara e Dona Ane também vão perder.

Lu: Gente, me dá atenção, eu estou acabada.

Adalberto: O que foi que aconteceu?

Lu: Sabe o Vantuildo?

Marjorie: O teu bom partido?

Lu: Aí é que está. Ele não é um bom partido. Muito menos meu.

Adalberto: Ué, você me alugou ontem duas horas no telefone para ficar falando desse homem. Eu queria dormir, e você não parava de falar de Vantuildo, Vantuildo,Vantuildo... Como assim ele não é mais teu? O cara é dono de uma empresa de ônibus. Está maluca? Ele é teu, sim! Nem que você não queira, ele vai ser teu, sim.

Lu: Não vai, ele não é dono de empresa de ônibus. Ele é trocador de ônibus!

Marjorie: Ele mentiu para você.

Lu: Não.

Adalberto: Como não? Ele não disse que era dono de uma empresa de ônibus?

Lu: Não.

Marjorie: Ué, o que ele disse, então?

Lu: Ele falou que trabalhava com negócio de ônibus. Só que o cara só anda na beca, e a gente só andava de táxi com ele pagando. Eu não dava um centavo para ele. Vocês sabem que eu sou contra mulher dividindo conta. Fora os jantares caros...

Adalberto: E como é que você descobriu a mentira?

Lu:  Da pior maneira possível: pegando o ônibus em que ele trabalha. Está bom para você?

Marjorie: Por que é que o cara não te disse logo no primeiro encontro, que era trocador de ônibus? Não vejo problema nenhum nisso.

Lu: Nem eu. O problema é que eu não ia ficar numa expectativa de que o cara tem grana.

Marjorie: Mas esse é o seu problema. Você espera muito dos outros.

Adalberto: Jojô, até eu já estava esperando pegar uma rebarba desse namoro da Lu. Estava achando ótimo a ideia de ter uma prima milionária, desculpa. Planejei mundos e fundos com a grana do Vantuildo.

Lu: Coitado de você. O Vantuildo mal tem onde cair morto.

Marjorie: E de onde ele tirou tanto dinheiro para gastar com você.

Lu: Da caderneta de poupança que a mãe dele fez para ele, quando ele era bebê.

Adalberto: Ai, quero chorar. Ele gastou o dinheiro da caderneta de poupança, que a mãe fez para ele. Isso é demais para o meu coração, vou enfartar agora. Me segura, gente.

Lu: Para de bobeira! Quem vai enfartar sou eu, se vocês não em salvarem.

Marjorie: Salvar? Salvar por quê?

Lu: Na hora da raiva, eu virei o caixa TODO em cima dele, e o dinheiro voou TODO para fora do ônibus.

Marjorie: Mentira!

Adalberto: E agora?

Lu: Preciso que vocês me emprestem quinhentos e quarenta e sete reais. O Vatuildo e o motorista do ônibus estão aqui embaixo, na portaria, esperando por esse dinheiro. Disseram que se eu não pagar, vão prestar queixa de mim na delegacia.

Marjorie: Sério isso?

Lu: Sério. Olha só pela janela. Tem um ônibus parado aqui, em frente ao prédio do Adal.

Adalberto: Eu não quero nem ver.

Marjorie: Lu, você precisa tomar jeito.

Lu: Eu vou tomar, tomo o que vocês quiserem, mas me emprestem esse dinheiro, por favor. Antes que algum vizinho do Adal queira sair com carro. O ônibus está parado em frente à garagem.

Adalberto: Não acredito! Que vergonha! Eu não tenho um centavo aqui comigo, o meu carro está na oficina e a Marjorie não veio de carro. Será que o eles podem me dar uma carona de ônibus até o mercado lá da frente? Vou ter que tirar dinheiro no caixa eletrônico.

Lu: É sério isso? Você não tem o Riocard do teu trabalho? Paga pelo menos a passagem, né?

Adalberto: Você é folgada, hein.

Marjorie: Gente, não vamos piorar as coisas. Toma aqui,. Lu Tem seiscentos reais. Quita lá a sua dívida com o seu peguete.

Lu: Obrigada, prima. Eu vou te amar para a vida toda.

Marjorie: Falsa.

Adalberto: Ó, Lu!

Lu: Fala, garoto.

Adalberto: Traz o troco.

E ela bateu com a porta na minha cara.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Viagem de Ane para Miami acaba em passeio com os primos pelos camelôs da Uruguaiana

No sábado, eu estava em casa com a Marjorie e a Lu, quando a Sara me ligou.

Adalberto: Fala, gata garota.

Sara: Adal, eu estou bem pertinho da sua casa. Vim visitar uma amiga, mas aconteceu um problema aqui e ela vai ter que sair agora. O pior é que eu pedi para o Oswaldo me buscar à noite. Vou ter que fazer hora no shopping.

Adalberto: Não, vem aqui para a minha casa.

Sara: Ué, você está em casa? Você não ia no almoço de despedida da Ane com as meninas?

Adalberto: Ih, Sarita, vem para cá, que a gente te conta aqui.

Ela chegou na minha casa em cinco minutos, morta de curiosidade.

Sara: O que é que aconteceu?

Adalberto: Calma, está com pressa? Me conta primeiro qual foi o problema lá com a amiga, que você foi visitar.

Sara: Ah, uma tia da prima, da irmã, da amiga, da sogra dela morreu. Ela foi lá ver o corpo e amparar a família.

Lu: Que mulher mais papa-defunto essa sua amiga, hein!

Marjorie: Tem gente que adora estar metida num problema. Nunca vi...

Sara: Mas me conta, gente, o que foi que aconteceu na despedida da Ane.

Lu: O Alisteudo é um idiota. Só isso.

Sara: Por quê? Me conta!

Marjorie: A Ane contou que, antes de sair de casa, ela trocou de roupa 17 vezes. Ele não gostava de nada que ela vestia e mandava tirar. Você acredita nisso?

Sara: Não, nem o Oswaldo, que é meu marido, dá palpite nas minhas roupas. Pelo contrário, para ele está sempre bom.

Adalberto: Pois é, e eu ainda fiz a besteira de ir de carona com eles. O cara foi esculachando a Ane daqui de casa até o restaurante, porque ela não tinha encomendado um livro que ele pediu para ela. Uma coisa que podia esperar, sabe? Ele só ia começar a ler o livro depois da viagem. Nem era para agora.

Sara: Esse Alisteudo é um chato de galocha, hein. 

Marjorie: Total.

Lu: Você tinha que estar lá para cuspir no prato dele também, Sarita.

Sara: Como assim? Vocês cuspiram na comida dele?

Adalberto: Calma, deixa eu contar. Não estraga a piada. 

Sara: Ué, mas é piada ou foi verdade?

Adalberto: Foi verdade. Mas é tão engraçado quanto uma piada.

Marjorie: Uma maldadezinha nossa.

Sara: Conta!

Marjorie: Para começar, ele tratava a gente com o maior desprezo.

Lu: Eu já estava extremamente incomodada, querendo ir embora.

Sara: Jura que ele é assim?

Adalberto: Total assim. Mas deixa eu falar. Ele pediu um prato lá, daqueles chiques, e disse que faltava algum tempero, que ele não estava sentindo o sabor. 

Lu: Aí, a garçonete disse que ia trocar o prato. Normal, né?

Marjorie: Mas ele falou supergrosseiramente que se ela cuspisse no prato, ele iria saber e que ela seria demitida.

Adalberto: Aí, eu perguntei para ele como é que ele saberia se ela cuspisse. Mas ele disse que era mentira, que só estava botando um terror na garota.

Lu: Nisso, ele levantou para ir ao banheiro.

Marjorie: E nós invadimos a cozinha do restaurante, garota!

Sara: E aí?

Adalberto: Aí, que a gente formou uma rodinha em volta do prato dele, e assim começou o cospe-cospe.

Lu: Cospe-cospe, não, porque eu escarrei mesmo.

Marjorie: Ai, que nojo.

Adalberto: A garçonete, que ele humilhou, estava com garganta meio inflamada... Garota, ela cuspiu sangue no prato dele.

Sara: Mas e aí? Ele não percebeu?

Marjorie: Nada. O prato levava quiabo cru, tomate... O catarro da Lu foi camuflado pela baba do quiabo. Que nojo!

Lu: Detalhe: depois daquilo, eu fiquei completamente descongestionada, sem saliva. Cheguei aqui com a garganta seca, já bebi uns dez copos de água.

Sara: E Ane

Adalberto: Foi conversar com ele em casa. Ia terminar.

Marjorie: Ela viu que não ia conseguir morar com um louco desses em Miami.

Lu: O cara disse que a gente não ia poder visitar a pobre coitada durante um ano, você acredita nisso?

Sara: Por quê?

Marjorie: Não tem por quê. Ele é doente.

Sara: Jesus, que homem doido.

Adalberto: Pois é, aí ela vai terminar com ele e, depois, vai vir aqui para casa.

Nisso, a campainha tocou. Era ela com o olho cheio de água.

Adalberto: Está chorando, amor?

Ane: Mentira! É colírio, seu bundão. Acha que eu vou derramar uma lágrima, por aquele idiota do Alisteudo?

Lu: Ah, bom! Já ia te dar na cara para você chorar com razão.

Ane: Gente, vamos comigo no camelô da Uruguaiana? Já que não vou mais para Miami, vou comprar umas bugigangas por lá mesmo.

Fizemos a festa na Uruguaiana. Parecíamos pintos no lixo. Foi mais divertido do que se fosse em Miami. Apesar daquela gritaria dos vendedores, do empurra-empurra e da sujeira, com as primas, eu me sinto nas nuvens.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Viva o meu pai no Dia dos Pais!

Ontem, foi o Dia dos Pais, e eu caí na besteira de perguntar para o meu pai, se ele queria que eu levasse alguma coisa para o almoço na casa dele. Meu pai sempre diz que não precisa de nada, nem uma garrafa de Coca-Cola ele me pede para levar. Eu, que só oferecia por educação, me arrumei um problema tamanho-família. Ainda bem que a Ane, a Lu e a Marjorie tinham dormido na minha casa. Só elas podiam me tirar dessa.

Adalberto: Vocês não tem ideia do que o meu pai me pediu!

Marjorie: O quê?

Adalberto: Não, eu estou chocado.

Ane: O que foi?

Adalberto: Não consigo nem falar.

Lu: Ah, para! Se não consegue falar, então, não fala. Mas não fica fazendo draminha, não. Estou sem paciência, acabei de acordar.

Adalberto: Ele quer que eu prepare um salmão, com molho de maracujá, arroz integral com alcaparras e purê de espinafre.

Marjorie: Ah, legal.

Adalberto: Legal? Ele surtou!

Marjorie: Pelo menos, ele está aprendendo a comer. O tio Beto, desde que eu me entendo por gente, só comia arroz, feijão, bife e batata frita. Ou churrasco.

Adalberto: Que saudade da época que ele só comia essas coisas!

Ane: É, mas de tanto que a Camila insistiu, ele acabou aprendendo a comer.

Adalberto: Que droga! A pior coisa que a minha irmã fez foi ter estudado Nutrição.

Lu: Mas e aí? Você vai fazer o quê?

Adalberto: Ligar para um bufê agora. E vocês vão me ajudar nisso.

Nem preciso falar que TODOS os bufês estavam com encomendas até o talo, e que nenhuma alma caridosa pôde me ajudar.

Adalberto: Estou ferrado. Eu e vocês. A gente vai ter que meter a mão na massa.

Lu: É ruim, hein! Está maluco?

Ane: Adal, eu não sei nem fritar batata frita.

Marjorie: Eu também sou um desastre na cozinha, primo.

Adalberto: Mas a gente vai aprender. O que não falta é aplicativo de celular para ensinar a gente a fazer as coisas. Vamos para o mercado agora!

A etapa mercado nós tiramos de letra. Em menos de meia-hora compramos tudo. Só demoramos um pouco para encontrar o espinafre, porque ninguém sabia como ele era fisicamente. Mas com a ajuda de uma senhorinha, a gente se safou.

A etapa cozinha é que foi o problema. Ainda bem que comprei uma quantidade grande de tudo, porque já previa alguns erros. Mas foram muitos.

Por fim, conseguimos, com louvor, preparar um pedaço pequeno de salmão, com quase nada de acompanhamento. Dava para o meu pai comer. Só para ele. Mesmo assim, não ia matar a fome. Era muito pouco. Levei uns biscoitos para não passar tanta vergonha.

E quando, finalmente, chegamos à casa dos meus pais, demos com a cara na parede.

Ane: Como assim não tem ninguém em casa?

Adalberto: Estranho.

Lu: A campainha está boa?

Adalberto: Não sei, deve estar.

Marjorie: Liga para ele.

Liguei. E ele, realmente, não estava em casa.

Adalberto: Eles levaram o Diego no hospital.

Lu: O que é que aconteceu?

Adalberto: Ele caiu, bateu com o nariz, ficou sangrando, minha mãe ficou nervosa e foi a família inteira para o médico.

Ane: A tia Neide ama esse neto.

Adalberto: Nossa, ele é a vida dela. Nem preciso falar que ele roubou o meu lugar de reizinho da família.

Marjorie: Vamos lá no hospital?

Adalberto: É?

Marjorie: Claro! Eu não fiquei horas na cozinha com você a troco de nada.

Lu: Nem eu. Vamos lá agora!

Meu pai não entendeu nada, quando a gente chegou ao hospital com um pratinho de comida para ele. Ficou rindo.

Adalberto (pai): Você achou que eu estava falando sério?

Adalberto: Pai, como assim? Você não estava falando sério?

Adalberto (pai): Não. A Sara não avisou a vocês, que ia ter um churrasco lá em casa?

Adalberto: Não, a Sara foi almoçar na casa do sogro com o Oswaldo e os trigêmeos. A gente nem falou com ela hoje.

Que raiva!

Lu: E agora? O que a gente faz com essa comida?

Adalberto (pai): Me dá aqui.

Meu pai levou o salmão com molho de maracujá, arroz com alcaparras e purê de espinafre, que eu tive um trabalhão de fazer, para um ex-colega de trabalho, que ele descobriu que estava internado, e não aguentava mais comer aqueles pratos sem graça de hospital.

Só ele mesmo. Onde vai, tem algum conhecido. Bom, pelo menos, a comida que eu fiz com as primas serviu para alguma coisa.

E viva o meu pai!

domingo, 4 de agosto de 2013

Sara teme a emancipação dos filhos, mas, no final, tudo acaba em brincadeira de carrinho bate-bate

Ontem, eu estava tirando o soninho de depois do almoço no sofá da sala, quando fui acordado por alguém que abria a porta da minha casa. Era a Sara, aos prantos, com a Lu.

Acordei completamente abobalhado, sem saber se, o que estava acontecendo, era sonho ou realidade.

Adalberto: São vocês mesmas?

Lu: Adal, a Sara está arrasada por causa de uma besteira.

Sara: Não é besteira.

Lu: É, sim.

Adalberto: É ou não é besteira, gente? Decide, porque se for, eu vou ficar muito chateado. Eu estava dormindo.

Lu: Para mim, é.

Sara: Porque você não tem filhos. Primo, você acredita que os trigêmeos me disseram que querem sair de casa?

Adalberto: Como assim? Eles ainda vão fazer dois anos no mês que vem e já querem se emancipar? Quem eles pensam que são?

Sara: Pois é, não sei.

Lu: Adal, não foi bem assim. Eu estava lá na casa dela e vi tudo. Sabe aquela vizinha dela, que é uma chata, que não deixa o filho fazer nada?

Adalberto: A Marluce?

Lu: Isso. Essa chata foi chorar lá com a Sara. Ela brigou com o filho e sabe o que ele disse? Que não vê a hora de trabalhar para poder sair de casa. Detalhe: o garoto tem sete anos.

Adalberto: A Marluce é doida, gente. Ninguém aguenta ela.

Lu: Pois é, o marido abandonou na porta do altar não foi à toa.

Adalberto: Mas o que a Sara tem a ver com isso?

Sara: Eu fui no quartinho dos meninos e perguntei para eles: “vocês querem sair de casa?”. E sabe o que eles fizeram?

Lu: Levantaram os dedos. Os três. O Gero era o mais empolgado, coitado. Todo animado, dizendo ”eu, mamãe, eu, mamãe!”. Muito lindinho.

E a Sara chorou ainda mais, ouvindo a Lu lembrar a situação. Que situação!

Adalberto: Você ficou chateada com isso, Sarita?

Sara: Fiquei, Adal. Ninguém está preparada para ouvir isso de filho. Eu saí de casa para casar. Não fiz como vocês, que saíram para morar sozinhos.

Adalberto: Amore, não passou pela sua cabeça que eles só queriam sair de casa naquele momento? Ir à pracinha, brincar no play, sei lá?

Lu: Eu tentei falar isso para ela, mas não tive como. A Sara não parava de soluçar, de tanto que chorava, parecia que ia ter um treco. E quando eu abria a minha boca, ela dizia que não queria saber de nada, que precisava falar com você.

Que lindo! Minhas primas sempre lembram de mim nas horas mais difíceis.

Adalberto: Vamos fazer o seguinte: vamos lá na sua casa, que eu vou conversar com eles.

Não adiantava tentar colocar na cabeça da Sara, que ela tinha surtado sem a menor necessidade. Me despenquei com elas para Niterói, para falar com os trigêmeos.

E foi só botarmos o pé dentro da casa dela, que as crianças começaram a gritar “mamãe, mamãe!”, todos sorrindentes. Já foi meio caminho andado.

Depois, chamei os três no quarto mais a Sara. Sabe aquela situação, quando os pais descobrem que os filhos adolescentes estão fumando maconha, e se trancam com eles no quarto para uma conversa muito séria? Parecia isso. Foi meio patético.

Adalberto: Olham bem no olho do dindo e me respondam uma coisa: vocês querem ir embora dessa casa e deixar a mamãe e o papai sozinhos aqui para sempre?

Gero, Lina e Liana: Não, dindo.

Adalberto: Obrigado, meus lindos. A mamãe vai falar com vocês agora.

Saí do quarto e deixei a Sara sozinha com as crianças. Quinze minutos depois, eles saíram felizes e contentes.

Sara: Adal, a gente vai descer para brincar no parquinho. Vamos com a gente? Vamos Lu?

Topamos na hora. O parquinho do prédio da Sara é ótimo. Tem aqueles carrinhos carrinhos bate-bate, como dos parques de diversão,  que eu adoro. Liguei para a Marjorie e para a Ane, que chegaram logo em seguida.

E esse foi o nosso grande programa de sábado.