segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lu canaliza energia errada para a pessoa errada

Na sexta-feira, estava de folga em casa, assistindo a todos aqueles programinhas vespertinos de fofoca, quando a Lu me ligou.

Lu: Adal, estou com uma dor de barriga absurda.

Adalberto: E eu estou vendo programa vespertino de fofoca.

Lu: Que merda, hein.

Adalberto: Melhor do que trabalhar. Aliás, não era para você estar depilando dondoca lá no salão?

Lu: Inventei que eu estava doente.

Adalberto: Mas realmente você está doente. Diarreia é doença.

Lu: Mas até eu inventar a mentira eu não estava sentindo nada.

Adalberto: Então, você gerou uma energia de atração, quando mentiu e acabou trazendo o doença para si.

Lu: Para com essa palhaçada de energia.

Adalberto: Mas é verdade.

Lu: Então, pede aí para os seus poderes mágico para eu ter energia para aguentar o Zuenilton hoje á noite.

Adalberto: Quem é Zuenilton?

Lu: É o carinha que eu conheci no metrô ontem.

Adalberto: Ah, tá.

Lu: Só um instantinho, Adal, depois eu te ligo.

Ela foi para o banheiro cagar e só me ligou no dia seguinte.

Lu: Amore!

Adalberto: Nossa, que felicidade é essa?

Lu: Eu estou namorando com o Zuenilton.

Adalberto: E a diarréia?

Lu: Primo, eu te amo. Aquilo que você falou é verdade mesmo. Quando eu fui para o banheiro, naquela hora que eu estava com você no telefone, eu canalizei a energia da merda para o meu bem.

Adalberto: Como assim?

Lu: Eu pensei com todas as minhas forças que aquela merda toda tinha que me favorecer de alguma maneira.

Ai, meu Deus...

Adalberto: E aí?

Lu: Aí, que ele veio aqui em casa, eu falei que não ia poder fazer nada, por causa do meu problema e, para a minha surpresa, ele disse que adorava sexo escatológico.

Ai, que nojo.

Adalberto: Ai, que legal.

Lu: Pois é. Eu caguei nele todo e ganhei um namorado.

Adalberto: Parabéns.

Lu: Você vai ser padrinho, primo.

Adalberto: Ah, tá. Valeu.

No domingo, ela me ligou.

Lu: Terminamos.

Adalberto: O seu relacionamento sério de dois dias?

Lu: Ele queria que eu lambuzasse ele de merda e, depois, limpasse com a língua.

Adalberto: Só um instantinho, Lu, depois eu te ligo.

Eu fui para o banheiro vomitar e não liguei mais para ela.

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