sábado, 28 de janeiro de 2012

Troca de carro faz Marjorie ser protagonista de história com Batman

Ontem, fui ao cinema ver um filme com a Marjorie e, na saída, vivemos uma história digna de Oscar.

Já no carro, a caminho de um bar, a minha curiosidade foi a primeira a dar pista.

Adalberto: De quem é aquele ursinho no banco de trás?

Marjorie: Tem um ursinho no banco de trás?

Adalberto: Tem. Aliás, olhando melhor, eu vejo um ursinho, um chaveiro do Mickey e uma bola.

Marjorie: O meu carro é assim mesmo. Tanta gente que anda aqui, cliente, fornecedor, que acaba esquecendo coisa.

Adalberto: Dava para você montar um bazr só com o que esquecem no teu carro.

Marjorie: Engraçado.

Geralmente, quando uma pessoa fala "engraçado", sem estar rindo, o assunto não tem graça nenhuma.

Adalberto: O quê?

Marjorie: Eu não lembro de ter comprado esse forro de volante. Isso é coisa sua?

Eu até acho bacana surpreender as pessoas que eu gosto com presentes. Mas não com um forro de volante!

Adalberto: Não.

Marjorie: Estranho.

De repente, um barulho altíssimo dentro do carro e o vidro se estilhaçou.

Adalberto: Corre! Isso é tiro.

Um carro preto desgovernado nos perseguia. Eu o que eu mais queria naquela hora era sumir, me teletransportar, 350 gramas de pó de pirlimpimpim... Qualquer coisa que me tirasse dali. O Batman!

Marjorie: Adal, a gente vai morrer!

Adalberto: Cala a boca! Eu não vou morrer nunca! Nunca!

Na hora do desespero, a gente viaja na maionese.

O curioso foi que um carro verde perseguia o carro preto e também atirava contra ele. Eu não estava entendendo nada. Todo mundo resolveu atirar em todo mundo.

Eu acho que, se eu tivesse uma arma, entraria no jogo e atiraria no carro da frente.

O carro preto foi atingido, rodou, rodou, rodou e acabou colidindo com o carro verde.

Nisso, a Polícia surgiu do nada e parou a carro da Marjorie.

Na delegacia, fomos entender a nossa história de cinema.

A Marjorie saiu , por engano, com um carro que era muito parecido com o seu. Mas que pertencia ao cara que atirava sem parar do carro preto, que ele havia roubado para nos perseguir.

Marjorie: Adal, você disse que tinha decorado onde eu deixei o meu carro. A culpa é toda sua!

Ainda bem que falta de senso espacial ainda não dá cadeia. Ou eu iria preso na mesma hora, depois dessa acusação.

Adalberto: Desculpa.

Marjorie: Desculpa não passa a dor!

O cara que estava dirigindo o carro verde era o dono do carro preto. Ele também roubou um carro para tentar resgatar o seu a tiros.

Esse cara, que roubou o carro verde, era um bandido procuradíssimo pela Polícia, conhecido como Batman.

E eu ainda tinha esperança de ser salvo pelo Batman! O Batman é um bandido brasileiro! Que decepção!

O Batman e o cara que roubou o carro da Batman foram presos.

Eu e a Marjorie fomos liberados, após horas de depoimento.

Sair da delegacia foi difícil, tamanho era número de mulheres, que foram fazer algazarra na porta do local. Elas se intitulavam as namoradas do Batman. As mulheres-gato do crime.

Já no carro dela:

Marjorie: Como é bom estar no meu carrinho.

Adalberto: Tem um brinco ali no banco de trás. É seu mesmo?

Marjorie: Ai, meu Deus! Deixa eu ver... Ah, é meu mesmo.

Ufa!

Adalberto: Sabe, aquele carro preto do Batman no filme é mais bonito, não é?

Marjorie: O Batmóvel?

Adalberto: É.

Marjorie: No filme, o Batman também não é bandido. E só existe uma Mulher-Gato.

É... Tem coisas que só mesmo na ficção.

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